domingo, 29 de agosto de 2010

Para mim não há série de televisão que supere aquela que há mais de um ano vem me causando um frenesi.

“Super Vicky”, “O Incrível Hulk”, “MacGyver”, “Magnum”, “A Gata e o Rato”, “Caras e Caretas”, “Primo Cruzado”, “Jornada nas Estrelas”, “Casal 20”, “A Ilha da Fantasia”, “Hawaii 5.0”, “A Feiticeira” (nunca gostei muito; para mim era uma imitação ruim da Jeannie), “Jeannie é um Gênio”, “Barrados no Baile” (entenda, eu era uma adolescente, rs), “Friends”, “The Nanny”, “Os Simpsons”, “Sex and the City”, “Two and a Half Man”, “House”, “The Big Bang Theory”, “Mad Men”, “Oz”. Esses são alguns dos seriados estrangeiros que assisti ao longo da minha vida, uns mais, outros menos, outros bem menos ainda (às vezes, coisa de zapiar TV e ver um trecho aqui e ali). Via mais por diversão e não tinha a fissura de ver toda uma temporada completa. Na verdade, principalmente quando criança, nem sabia que havia uma sequência. Para mim os episódios eram independentes.

Minha postura diante de uma série televisa mudou depois de “Dexter”. Fui apresentada ano passado e agora estou muito ansiosa para acompanhar a quinta temporada. Seriado de 2006, a primeira vez que concorreu ao Emmy já levou o prêmio de melhor abertura. Não vou listar os prêmios, mas achei que este merecia ser mencionado. Hoje é dia de Emmy 2010. Torço para que leve tudo a que concorre: melhor série dramática, elenco, ator, direção (para Steve Shill, episódio “The Getaway”, o último da 4ª temperoda), edição – single câmera (também para o 12º episódio), produção para mídia alternativa e mixagem de som (“Hello, Dexter Morgan”). Este ano o seriado já conseguiu o prêmio de melhor ator convidado (merecidamente para John Lithgow em “Road Kill”). Se Michael C. Hall foi premiado este ano com um Globo de Ouro, quem sabe logo logo um Emmy?! Estou na torcida.

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Título de hoje:
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*Serpentina 2

Continuando o papo anterior...

Logorama

O próximo da lista é o Logorama, o único dos indicados que já tinha ouvido falar. Vi o trailer ano passado e consegui assistir a essa animação francesa de 2009 inteiro recentemente. O primeiro contato com o curta me causou boas impressões: achei fantástica a jogada com as marcas famosas e me entusiasmei ao vê-las surgindo na tela. Mas depois que acompanhei todo o vídeo, me desapontei um pouco. Ótimo o fato de colocar lado a lado grandes logomarcas e mascotes famosos, porém é uma boa idéia não tão bem trabalhada. Não que eu ache que o roteiro seja muito ruim, mas o desenrolar da história não me atraiu. Não é nem pelos clichês presentes, como as perseguições e tiroteios, mas a maneira como tudo foi explorado. Ronald McDonald como vilão é bom, o boneco da Michelin como policial também é bacana, mas é tudo muito confuso a medida que se aproxima do final. Últimas notas: François Alaux, Herve de Crecy e Ludovic Houplain são os roteiristas e diretores deste curta de dezesseis minutos de duração. Site: http://www.logorama-themovie.com/.



A Matter of Loaf and Death


E então aquele que levará a estatueta dourada! Sem dúvida. Será que "quebro a cara"? Vamos ver... Enquanto acredito que estou certa, não sou muito a favor desse resultado. Embora a comédia seja divertida, não considero a concorrência justa. Para começo de conversa, a produção tem trinta minutos de duração. Assim, a categoria - inexistente no Oscar - deveria ser média-metragem. Mais trinta minutos e seria considerado um longa. Convenhamos que a chance de se fazer um roteiro mais, digamos, redondo é muito maior com todos esses minutos. O início, meio e fim se configuram melhor e se pode desacelerar os acontecimentos, brincando com os detalhes e informações, ter em mãos mais ferramentas para conquistar o espectador. Os outros curtas também possuem nitidamente uma seqüência da fatos coerentes, mas ao meu ver este se torna um trabalho árduo quando se pensa em um roteiro de oito minutos. Não concorda que a imaginação corre mais solta quando se tem mais tempo? Não apenas por causa disso que fico desanimada com a provável premiação. Há também o fato de que Wallace e Gromit possuem um longa premiado em 2006, "A Batalha dos Vegetais". Claro que quem já levou um Oscar para casa tem o direito de concorrer mais uma vez. Mas sabe-se que tem maior chance de ganhar aquele que segue um perfil hollywoodiano. E neste caso ele é nítido. Não apenas pelos clichês (também presentes nas outras produções). A história tem uma estrutura bem conhecida: tem humor, paixão, suspense, apresentação e resolução de um problema, e um final feliz. Há também referências a filmes como "De Volta para o Futuro", "Ghost", "Batman" e "Família Adams 2" (referências de acordo com a minha cabeça: umas bem óbvias, outras talvez nem tanto). Uma miscelânea que é a cara da Academy Awards. Últimas notas: este curta de meia hora de duração de 2008 tem como diretor Nick Park. Ele também é o roteirista juntamente com Bob Baker. Site: http://migre.me/kmLb.


Parte I



Parte II


Segundo o "meu" Oscar, o prêmio vai para French Roast. Mas enfim. Tanto escrevi para provavelmente ouvir... And the Oscar goes to: A Matter of Loaf and Death. Blá blá blá. Por isso que me desanima acompanhar a grande festa norte-americana. Desde 1998. Uma última nota: ironicamente, tentarei assistir do início ao fim no ano em que James Cameron dará as caras novamente.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Título de hoje:

*Serpentina
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Sexta-feira de carnaval! É povo que vai, povo que vem, povo pulando e eu com minha reserva feita: lado esquerdo do sofá. O aparelho de DVD vai trabalhar muito aqui em casa por esses dias.

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Título de hoje:

*Obstinada
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Hoje é um dia para se escrever sobre muitas coisas. Primeiro porque é o dia seguinte ao show dos The Cranberries; segundo, porque é o dia do publicitário (como perguntou meu pai ainda a pouco, "os da ativa ou os da reserva?", rsrs); terceiro, porque - como apontou uma ex-colega de turma nerd (ela mesma assumiu isso, rsrs) - hoje é um dia palíndromo: 01-02-2010. Sem contar que é o período de volta às aulas, que se fala agora sobre o provável engavetamento dos planos de retornar à Lua em 2011 e sobre o fato de Beyoncé levar para casa seis prêmios no Grammy (e eu tenho que aguentar isso). Eu fico com The Cranberries!

Show no Chevrolet Hall marcado para às 20h. A banda atrasou pouco e fez um show de aproximadamente duas horas. O set list foi o mesmo de São Paulo e Rio de Janeiro. O que foi bem legal, mas queria ser surpreendida e ouvir um "Just My Imagination" ou "What's on My Mind". Como previsto, o momento "Zombie" foi excepcional e em "Dreaming My Dreams" eu virei um ser-meleca: era suor misturado a lágrimas.

Dolores tem uma presença de palco impressionante. Muito simpática, interagia com o público na medida certa. Logo no início do show ergueu a bandeira de Minas Gerais. Hoje de tanto fuçar a internet, fiquei sabendo que a bandeira foi dada por uma fã que a conheceu no camarim antes da apresentação.
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Fotos: Tina Horta
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Baixinha sofredora, me aferrei à idéia de que ficaria na pista durante toda a apresentação. Consegui, mas a verdade é que não vi quase nada nas primeiras músicas. Eram muitas costas, cabeças e câmeras digitais na minha frente. Eu apenas conseguia vibrar pelas músicas e pensar "eu quero ver a Dolores, for God's sake". E Dolores me ouviu. Doida varrida, ela desceu do palco e fez felizes os que estavam na primeira fileira da pista. Evidentemente, isso inquietou os fãs que foram empurrando uns ao outros em sua direção e, conseqüentemente, liberaram espaço na frente. Fui rápida e com tudo! Assim pude então vê-la! Cantei, pulei, tirei fotos e fiz vídeos.

Mas mesmo com tanta energia, não consegui me envolver com o show da mesma maneira como aconteceu nos Pet Shop Boys. Não foi culpa da banda, muito menos das músicas selecionadas. Talvez o calor devido a aglomeração e o número de pessoas sem educação tenham me desconcentrado em alguns momentos. Então para mim o show foi pulsante: muito bom, com momentos bem intensos. Se não fosse pedir demais, queria que Dolores tivesse apresentado a banda e no final ter se despedido com todos juntos.

Após a experiência com Metallica, apenas por curiosidade, acessei hoje o Twitter e pesquisei por tweets com #thecranberries, #thecranberriesembh e #thecranberriesbh. Resultado da pesquisa: os mineiros não tweetam em shows.


Set List segundo Tininha no Chevrolet Hall:

Mais ou menos umas 20h25

01. How
02. Animal Instinct
03. Linger
04. Ordinary Day
05. Wanted
06. You And Me
07. Dreaming My Dreams
08. When You're Gone
09. Daffodil Lament
10. I Can't Be With You
11. Pretty
12. Ode To My Family
13. Free To Decide
14. Waltzing Back
15. Switch Off The Moment
16. Salvation
17. Ridiculous Thoughts
18. Zombie

Bis:

19. Empty
20. The Journey
21. Promises
22. Dreams

Umas 22h25

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sábado, 30 de janeiro de 2010

Título de hoje:
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*Repentina
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Assustadíssima com o Twitter. Hoje, sábado, eu em BH; meu namorado em São Paulo. Eu no meu apartamento; ele no Estádio do Morumbi. Nós dois no show do Metallica. Impressionante!

Bom, que não venham os fanáticos me xingarem. Eu sei que nem se compara uma experiência com a outra. Óbvio que não. Mas se você não foi assistir de perto a banda, se nenhuma emissora de TV está exibindo ao vivo imagens do local e se você fica na expectativa de saber o que se passa no estádio, caramba, que ferramenta é o Twitter. Ou, pelo menos, que ferramenta as pessoas o tornaram.

O set list está logo abaixo e foi todo extraído do microblog. Além de informar as músicas que estavam sendo tocadas (em tempo real), o público mandava links para fotos postadas em sites como Twitpic e faziam comentários sobre som e desempenho da banda.
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A sensação deve ser a mesma de quando surgiu a novela no rádio. No caso, como eu não tinha o som original do show, a cada atualização da página do Twitter, copiava a próxima música informada pelos tweeteiros e buscava no Youtube. Pude saber em que momento tocou a minha preferida ou quando meu namorado estava arrebentando sua garganta para cantar com toda a força dos pulmões as suas escolhidas.

Muitas pessoas criticaram aqueles que enviavam suas mensagens e fotos de lá. Mas quer saber? Depois da experiência que passei, imagino que fazer isto uma vez ou outra durante uma apresentação não diminui o seu aproveitamento e faz feliz os ausentes.

Aquele que manda seu comentário sobre o evento não está fazendo uma cobertura... Sua mensagem se junta a de vários outros internautas e passam para frente de uma maneira inesperada, pelo menos para mim, o cenário que você não pôde conferir ao vivo.
Repentinamente, estou de boca aberta até agora. Corri pra cá antes que esta impressão passe. Será que vai passar?

Set List segundo o Twitter:
21h40

1) Creeping Death
2) For Whom The Bell Tolls
3) The Four Horsemen
4) Harvester of Sorrow
5) Fade to Black
6) That Was Just Your Life
7) The End Of The Line
8) The Day That Never Comes
9) Bad But True
10) Broken, Beat and Scarred
11) One
12) Master Of Puppets
13) Blackened
14) Nothing Else Matters
15) Enter Sandman

Bis:

16) Stone Cold Crazy (Queen)
17) Motorbreath
18) Seek and Destroy

23h45

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Título de hoje:

*Atinadinha

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E então nasceu este post! Coincidentemente, durante exatos nove meses deixei de lado este espaço tão pouco explorado. Quase sendo necessário um desfibrilador para reanimar o blog, resolvi escrever algumas linhas para recomeçar o movimento por aqui. Como estamos bem próximos do dia 31 de janeiro, não consegui pensar em outra coisa a não ser um certo show que vai acontecer em Belo Horizonte. Se é que alguém não sabe ainda, neste próximo fim de semana teremos a ilustre presença da banda The Cranberries no Chevrolet Hall. Quem me acompanha?

Não posso reclamar do ano de 2009 no que diz respeito a show internacional. Mas deixei passar a oportunidade de registrar aqui, uma pena, exceto Iron Maiden e Little Joy. Para citar os lembrados: Heaven and Hell, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Alanis Morrissete, Information Society, Living Colour, Pet Shop Boys (felizmente meu segundo show) e, fechando com chave de ouro, AC/DC em Buenos Aires. E foi saindo de uma dessas apresentações que pensei como seria bom se The Cranberries voltassem a tocar - estavam parados desde 2003 - e aparecessem, quem sabe, no Brasil. E que boca a minha. Dias depois a grande notícia sobre a banda irlandesa. Dadas as circunstâncias, estou mentalizando ganhar na Mega Sena (mesmo não jogando), e chamando Duran Duran e até mesmo The Impossibles!

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Munida de todos os CDs em casa - Everybody Else is Doing It So Why Can't We?, No Need To Argue, To the Faithful Departed, Bury the Hatchet, Wake Up And Smell the Coffee (na verdade falta o MTV Unplugged, mas posso conferir algumas versões acústicas pelo Youtube, sem problema) - tenho minhas preferidas. Não farei esforço nenhum em segurar as lágrimas se a magra e bela Dolores, mãe de quatro filhos e a mulher mais rica da Irlanda, cantar "Zombie", "What's on My Mind" ou, essa é muito especial para mim, "Dreaming My Dreams".

Outro ingresso já garantido é o do A-HA, show que acontece no dia 14 de março. No mesmo mês tem também Guns N' Roses. Haja dinheiro! Pena que, ao meu ver, é no Mineirinho (vide minha experiência com Iron Maiden). Mas o povo está animado: ontem foi o primeiro dia de vendas na bilheteria do Crevrolet Hall e a fila era de assustar.

Bom... Um passarinho me contou que já falam por aí de Simply Red. Oi? Falei nada não... Apenas que haja coração anos 80/90. Espero que em 2010 apareçam mais bandas em terras brasileiras, de preferência em Minas.

Nota de rodapé: escolhi braile para o título, porque hoje no início da tarde levei um susto. Antes de descobrir que se tratava de uma enxaqueca oftálmica, estava apenas enxergando parcialmente. Humor negro.

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